O parvo do Manuel caiu na cozinha. E eu, danada, lá fui ver como estava aquele desajeitado. Dei com aquele mono no chão, com o raio do sapato a sujar tudo o que eu estive, de castigo, a limpar.
Olhou-me com ar de carneiro mal morto e lá grunhiu entre ais que achava que tinha partido a perna. Liguei para o 112 e claro que nunca chegam a lado nenhum a tempo, têm sempre desculpas e desta a culpada foi a chuva.
Peguei naquele peso morto de óculos tortos e levei-o para a seca do hospital. Sempre um aborrecimento de esperas! E depois querem que o país ande para a frente, se é assim que está a saúde!
Bem, no fim não tinha partido osso porra nenhuma!