Ser mãe é nascer noutro dia, noutro mês e noutro ano, além do seu. É renascer todas as vezes que isso acontece. A nossa mãe tem três datas de aniversário. A dela e as nossas.
Ser mãe é saber que se é para o resto da vida. É-se amor e companhia, é-se tolerância e porto, de abrigo, de chegada e também de partida.
No dicionário do Amor há um sinónimo de Mãe em todas as letras, por isso é tão difícil definir a palavra e a pessoa. A melhor forma de o fazer é dizer que a nossa mãe é alfabeto.
Quando gostamos muito de alguém, essa pessoa não tem idade, tem histórias e sonhos. As mães são assim, sem medida numérica, são grandes e são muito. São seres de força e coragem, são as primeiras pessoas que nos ensinam a amar.
Cheias de risos e memórias, cheias de tomaras e de conquistas apontadas num diário, o primeiro sorriso, a primeira sopa, a primeira noite fora do ninho.
Mãe é memória para lá do que conhecemos, é saber de cor os sinais na pele e no ser, é ver-nos nítidos em todas as idades, no segundo em que fecham os olhos para sonhar. É reconhecer o timbre e descansar ao som da voz e preocupar-se nos silêncios.
As mães são a voz mais afinada de uma canção de embalar, são vento num baloiço, são colchão de quedas e a mão que nos ajuda a levantar. Obrigada Mãe!
Existe uma inexplicável ligação entre ti, nossa mãe, e nós, teus filhos. É mais forte e brilhante que qualquer diamante. É invisível, mas palpável, é insubstituível. És a nossa pessoa de sempre e eterna. És pura, brilhante e única. És todas as coisas que somos e somos o mundo. Somos o gesto, o sonho, o sorriso, o teu e o nosso.
Feliz Dia da Mãe!