O Sr. Zé e Dª. Ana viviam à grande e à francesa.
No tempo da Maria Cachucha fizeram um negócio da China que lhes deu bom dinheiro.
O Sr. Zé fervia em pouca água e a Dª. Ana não engolia sapos, pelo que discutiam como se não houvesse amanhã. Um dia chatearam-se e o casamento foi desta para melhor.
Ela começou a bater mal e esteve, resvés Campo de Ourique, para ser internada por lhe faltar um parafuso.
O Sr. Zé, que é levado da breca, achou que era tudo favas contadas e começou a vender banha da cobra.
Um dia destes, chovia a potes, apareceu um fulano, com uma grande lata, e com as suas falinhas mansas desmascarou o Sr. Zé. Caiu o Carmo e a Trindade, mas já ninguém acreditava nas suas lágrimas de Crocodilo. Nessa altura ainda voltou a tentar chegar a bom porto com a Dª. Ana, mas ela tinha memória de elefante e mandou-o dar uma volta ao bilhar grande.
É uma pena, mas Deus escreve direito por linhas tortas, andavam aí com o rei na barriga, agora ficaram os dois a ver navios.