O frio da chegada

Acordou a meio da noite e sentia frio, um frio que não conhecia em Fevereiro, que entrava pela janela que, pelos vistos, devia estar fechada. Foi do hábito que a abriu. Fechou-a e abriu a mala mas nada tapava pés e braços. Calções, t-shirts, chinelos, uns ténis, era o mais quente que encontrava. Decidiu tomar um duche quente, vestiu duas das t-shirts que tinha trazido, embrulhou mais uma em cada pé, tapou-se bem com o lençol que a mãe lhe tinha oferecido e tinha sido bordado pela avó portuguesa.

Como é que a mãe lhe disse “vais sentir-te em casa”?